Não encontro melhor forma de expressar o que sinto: fiz, definitiva e totalmente, as pazes com os Madredeus ao ouvir o mais recente álbum ”A Nova Aurora”.
Após 20 anos e um baú cheiinho de belas canções que pretendiam “viajar” pelo imaginário nacional e na voz doce de Teresa Salgueiro, a mesma decide começar uma carreira a solo.
Os Madredeus mantêm-se e com “A Banda Cósmica” e lançam “Metafonia”. Não obstante o referido álbum ter belas canções, o mesmo não cativou. Para além da aparente falta de unidade e de rumo, talvez o maior erro tenham sido as novas versões de alguns hinos do Grupo, como por exemplo ”O Mar” e “O Paraíso”… Não se pode mexer nas músicas gravadas com a voz da Teresa Salgueiro. Não resulta. É como pegar numa crónica do António Lobo Antunes e tentar dar-lhe um outro desfecho.
“A Nova Aurora”
No novo álbum volta a reconhecer-se o génio criativo de Pedro Ayres Magalhães e de Carlos Maria Trindade. Ao segundo álbum, é já notória a identidade que caracteriza a nova fase do Grupo.
Tenho ouvido insistentemente o álbum. De todas as vezes que o ouço sou assaltado pelo estranho pensamento de que o Principezinho gostaria de também ouvir este disco enquanto passeia no seu asteróide B612… Talvez o ouça…
Após 20 anos e um baú cheiinho de belas canções que pretendiam “viajar” pelo imaginário nacional e na voz doce de Teresa Salgueiro, a mesma decide começar uma carreira a solo.
Os Madredeus mantêm-se e com “A Banda Cósmica” e lançam “Metafonia”. Não obstante o referido álbum ter belas canções, o mesmo não cativou. Para além da aparente falta de unidade e de rumo, talvez o maior erro tenham sido as novas versões de alguns hinos do Grupo, como por exemplo ”O Mar” e “O Paraíso”… Não se pode mexer nas músicas gravadas com a voz da Teresa Salgueiro. Não resulta. É como pegar numa crónica do António Lobo Antunes e tentar dar-lhe um outro desfecho.
“A Nova Aurora”
No novo álbum volta a reconhecer-se o génio criativo de Pedro Ayres Magalhães e de Carlos Maria Trindade. Ao segundo álbum, é já notória a identidade que caracteriza a nova fase do Grupo.
Já não pairam os fantasmas do passado e o novo rumo e conceito são assumidos de forma exemplar. Estamos perante uma banda universal, cósmica, com músicas que são capítulos de uma bonita história: a história da humanidade. Fala-se da essência do ser, do big bang, da aproximação e do afastamento das pessoas, da dimensão celestial…
É clara a homogeneidade e ligação entre as músicas, as quais vão evoluindo e culminam na 11.ª com todos os instrumentos vivos e energia do Grupo, tal como sucede com o último capítulo de um bom livro.
Nota muito positiva para a maior presença da harpa (Ana Isabel Dias).
Tenho ouvido insistentemente o álbum. De todas as vezes que o ouço sou assaltado pelo estranho pensamento de que o Principezinho gostaria de também ouvir este disco enquanto passeia no seu asteróide B612… Talvez o ouça…
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