(…) se calhar, em muitos lugares do mundo, vivem e morrem, sem fazer barulho, pessoas muito superiores àquelas que a gente vê a andar, dum lado para o outro, na cena da vida, a talharem o nosso destino comum. (…) Se essas pessoas, um dia, emergirem do silêncio em que as deixámos, talvez, possamos encontrar-nos com a paz e a alegria cuja promessa pressentimos, sufocada e muda, dentro das entranhas do tempo.
“Tia Suzana, Meu amor”, António Alçada Baptista
[excerto]
Ed. Presença