sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Coisas

[…]
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
[…]

Álvaro de Campos, Tabacaria (excerto)

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