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Relato do crime perpetrado contra a memória da humanidade que descansa nos livros. Desde a antiguidade grega até ao Mundo Islâmico, desde os códices pré-hispânicos perdidos no fogo durante a época colonial ou a destruição nazi de milhares de livros judaicos até às situações actuais de censura em países como Cuba e China.
Para encontrar uma resposta, Fernando Báez recorre a diversos momentos da história, cuja desafortunada pedra de toque tem sido a destruição dos livros.
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Ficamos a saber, por exemplo, que os árabes estão inocente, pois quando chegaram a Alexandria (séc. VII d.C.) já pouco restava da grande biblioteca.
Zenóbia, a bela rainha de Palmira (Síria), foi, ao que tudo indica, uma das grandes responsáveis pelo biblioclausto, pois no ano de 272 decidiu assaltar e arrasar Alexandria.
1737 anos após a ocorrência destes dramáticos eventos, o Governo de Portugal, extingue a carreira de Bibliotecário e de Documentalista na Administração Pública.
BAÉZ, Fernando – História universal da destruição dos livrosLisboa: Texto Editores, 2009
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