sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Prometida

Teresa Salgueiro por Pedro Meira


O Navio
Madredeus
Pedro Ayres Magalhães

Só deixei no cais a multidão,
A terra dos mortais,
A confusão,
Navego sem farol, sem agonia... distante;
E vou nesta corrente,
Na maré,
No securo da menor consolação,
Acordo a meio do mar que me arrepia,
E foge...

A minha paixão é uma loucura.

Ando...
Numa viagem perdida,
O navio anda à deriva,
Sózinho.
Não é grande o mal, bem pouco dura;
E quando...
Afundar a minha vida,
Se calhar sou prometida... do mundo.

2 comentários:

ana p disse...

....a minha paixão é uma loucura

Rui Sousa disse...

:-)

obrigado pela visita. sempre.

rui.