segunda-feira, 9 de março de 2009

Utopia fundamental

«Nas utopias que até hoje se imaginaram faltou sempre imaginar o que aconteceria depois. Que se imagine uma vida em que se realizasse tudo o que se desejasse. Alguma coisa faltaria ainda em tudo em que já não faltava, e não saberiamos o quê. É isso que não sabes que é fundamental.»

2 comentários:

Abssinto disse...

A dúvida essencial...mas cá vamos seguindo com a cabeça entre as orelhas. Uns mais, outros menos:D

abraço

Rui Sousa disse...

Este nosso Vergílio… Sempre genial. Às vezes, angustiante.

Talvez se dê demasiada importância à palavra “fundamental”… Muito poucas coisas são (ou deverão ser) “fundamentais”.

Talvez um bom exercício para a actualidade seja diminuir a carga dramática da palavra, bem como diminuir a sua excessiva utilização, sob pena de não sabermos sequer o que, de facto, nos faz falta…

Isto sim, talvez seja fundamental…


abraços