sábado, 21 de março de 2009

Horizonte

Ground Swell
Edward Hopper, 1939

Ergo-me e sento-me no areal. Olho o horizonte, lá longe, apago as pessoas à beira-mar e atiro o meu olhar para a linha (tão perfeita!) que separa o azul do mar do azul do céu.

Dois minúsculos barcos parecem ir ao encontro um do outro, como se se amassem e fossem dar um longo abraço. Mas eis que a direcção de um deles muda abruptamente.

Nunca mais se encontrarão...

4 comentários:

Anónimo disse...

... nunca mais é tão longe como para sempre... um beijo, Rui. (adoro este pintor :)

Rui Sousa disse...

_______________________________...

Eu também! É dos meus preferidos.

beijos, boa noite.

Anónimo disse...

boa noite, Rui. ontem atrevi-me a escrever um poema inspirada numa pintura de edward hopper :) espero que esta pausa no blog não se deva a nada de mal consigo. um beijo.

Rui Sousa disse...

Querida Alice,

já li o pema. Já me sensibilizei. Obrigado. Enviei-lhe uma mensagem.

Estou bem, não se preocupe :-). Apenas sem grande controlo no tempo, com bastante trabalho, mas cá ando a tentar.

Ainda bem que existe a poesia (e a prosa e a pintura e a dança...).