terça-feira, 23 de junho de 2009

De qualquer modo

De qualquer modo dança.
De qualquer modo sente.
De qualquer modo o corpo contém o dia.
De qualquer modo as cores e o Músculo.
De qualquer modo o coração.
De qualquer modo sempre no Fundo a Memória.
De qualquer modo sem TEORIAS.
De qualquer modo com a teoria da poética que é não existir teoria e só existir poética
De qualquer modo a ciência atrapalha 1 pouco mas não totalmente.
De qualquer modo Curiosidade.
De qualquer modo coleccionar montanhas.
De qualquer modo acabar quando o ritmo exige que se continue
o ritmo exige coisas que não devemos aceitar obedecer ser escravos.

excerto d' O Livro da Dança, de Gonçalo M. Tavares

2 comentários:

A. disse...

Meu querido

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são beijos

Anónimo disse...

Ana Lacerda,
inspiradora :-)))