A Presença acaba de reeditar o romance de Colette, "Chéri", com tradução de José Saramago, aparecida inicialmente sob a chancela dos Estúdios Cor. Surge no contexto da estreia da adaptação ao cinema, o que inspirou a capa (péssima em meu entender). Com efeito, a capa é vulgar e só poderá ter como propósito apelar aos instintos mais básicos…. Enfim, técnicas de marketing actual, fácil e de mau gosto.
Ora vejam:
Chéri, romance publicado em 1920, aborda o delicado tema da sedução amorosa entre uma bela cortesã a caminho da meia-idade e um adolescente mimado. Chéri, de uma cálida voluptuosidade, rompe com os cânones da época - ele com as suas infantilidades e pequenos amuos, é quem se deixa amar.
Ela, uma mulher experiente, aceita com serenidade o prazer que ele lhe proporciona e não descura nenhum pormenor da sua educação amorosa.
Colette (1873-1954) é considerada uma das mais notáveis escritoras e mulheres da primeira metade do século XX.
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