Edward Hopper, 1939
Ergo-me e sento-me no areal. Olho o horizonte, lá longe, apago as pessoas à beira-mar e atiro o meu olhar para a linha (tão perfeita!) que separa o azul do mar do azul do céu.
Dois minúsculos barcos parecem ir ao encontro um do outro, como se se amassem e fossem dar um longo abraço. Mas eis que a direcção de um deles muda abruptamente.
Nunca mais se encontrarão...
4 comentários:
... nunca mais é tão longe como para sempre... um beijo, Rui. (adoro este pintor :)
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Eu também! É dos meus preferidos.
beijos, boa noite.
boa noite, Rui. ontem atrevi-me a escrever um poema inspirada numa pintura de edward hopper :) espero que esta pausa no blog não se deva a nada de mal consigo. um beijo.
Querida Alice,
já li o pema. Já me sensibilizei. Obrigado. Enviei-lhe uma mensagem.
Estou bem, não se preocupe :-). Apenas sem grande controlo no tempo, com bastante trabalho, mas cá ando a tentar.
Ainda bem que existe a poesia (e a prosa e a pintura e a dança...).
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