Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes. A sua vida humana é cheia de tudo quanto constituiria uma série de angústias para uma sensibilidade verdadeira. Mas como a sua verdadeira vida é vegetativa, o que sofrem passa por eles sem lhes tocar na alma, e vivem uma vida que se pode comparar à de um homem com dor de dentes que houvesse recebido uma fortuna - a fortuna autêntica de estar vivendo sem dar por isso, o maior Dom que os deuses concedem, porque é o Dom de lhes ser semelhante, superior como eles (ainda que de outro modo) à alegria e à dor. Por isto contudo os amo a todos. Meus queridos vegetais!
Excerto de O Livro do Desassossego
8 comentários:
esta reflexão faz-me lembrar uma outra de Dalai Lama:
Os homens «vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido».
gostei de ter descoberto o teu blog. um sorriso
e é tão verdade ...............................................................................................................................
volta sempre.
rui
Querido Rui
apresento-nos assim.
Beijo
A.
Já fui espreitar. Passarei a visitar.
Aguardo expectante a evolução do projecto, para o qual desejo os maiores sucessos!
Ana, sempre a supreender! Que bom.
um beijo do Rui
Muitíssimo obrigada, Rui
...uma aventura, sem dúvida!
(Estive no Saldanha...não te vi)
Beijos
:-)
onde andaria eu?!?!?!...
fica para a próxima
beijos
São mentes como estas que se unem ao meu ego...!!!
são mentes como estas que me fazem sorrir e acreditar.
são mentes como estas que também me mostram alguma mediocridade que nos rodeia todos os dias.
são mentes como estas que me estimulam.
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