Alguns execrtos de uma obra do já saudoso António Alçada Baptista. Para ler devagar.
Ela dizia que nem sempre se encontra a felicidade mas que é sempre possível procurar a serenidade. (...) fazia da sua vida uma arte: uma escultura que ia sempre aperfeiçoando com os seus actos como se o nosso destino fosses talhar com unidade o pedaço de madeira tosca que tinham feito de nós.
Os livros são bons porque, sempre que nos sentimos sós e não temos coisas para dizer a nós mesmos, podemos falar com eles. Sabes, eu acho que as pessoas desejam viver muito e vivem pouco. Com os livros, a gente sempre faz viagens, conhece as pessoas, aprende a integrar-se e tem oportunidade de viver e de sentir coisas que a vida não lhe deu. Outras vezes penso o contrário, que os livros entretêm a nossa fome de viver e se calhar disfarçam e adiam a obrigação que temos de pensar a vida.
A solidão pesa porque é muito difícil ver a beleza sozinho (...).
Os livros são bons porque, sempre que nos sentimos sós e não temos coisas para dizer a nós mesmos, podemos falar com eles. Sabes, eu acho que as pessoas desejam viver muito e vivem pouco. Com os livros, a gente sempre faz viagens, conhece as pessoas, aprende a integrar-se e tem oportunidade de viver e de sentir coisas que a vida não lhe deu. Outras vezes penso o contrário, que os livros entretêm a nossa fome de viver e se calhar disfarçam e adiam a obrigação que temos de pensar a vida.
A solidão pesa porque é muito difícil ver a beleza sozinho (...).
Andamos durante muito tempo enganados e a maior parte das pessoas não chega a dar pelo engano. O pior, para aqueles que deram por isso, é que, quando estamos quase a aprender a viver, morremos...
António Alçada Baptista - Tia Suzana, meu amor
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